sexta-feira, 17 de junho de 2011

Defeitos

Todos os temos, uns mais outros menos, ainda assim, temos. São imperfeições que ficam estampadas no rosto para quem quiser ver e julgar. Estão por toda parte, na personalidade, no corpo, em como agir ou pensar. E isso é ruim? Alguns acham e almejam a perfeição. Procuram-na em toda parte, aqui e ali, como se tivessem o direito de escolher. Outros acham que se os defeitos existem é porque há um motivo. Seja ele bom ou ruim, não importa, se existem, existem porque tem que existir. Talvez para nos ensinar, abrir nossos olhos e nossos corações. Quem ama sabe, que defeitos, para alguns podem ser apenas detalhes à ajustar, enquanto para quem ama, são a essecia do amor. São tão facilmente identificados que acabam se tornando portas para os sentimentos. E então o  amor os ama, ama os defeitos, todos os possíveis prós e contras, ama, simplismente ama sem explicação. Defina o amor em uma palavra, se esta palavra não for um nome e o que lhe vir na mente não seja como esta pessoa é, então você nunca amou.
O amor ama os defeitos pois eles fazem parte de um todo, porque sem eles o que o faria amar? A perfeição total, não que eu a conheça, talvez seja monótona, talvez de tão perfeita seja imperfeita. Que graça ou mistério haveria em amar alguém perfeito, alguém que não errasse e consequentemente não aprendesse nada? Tudo seria um grande jogo, onde os jogadores já estão onde deveriam estar, e como jogar um jogo onde não há espectativas?
Eu amo, falo porque sei o que é amar e se querem saber, conheço todos os seus defeitos, os amo. Amo suas manias irritantes, as palavras ditas sem pensar, os mais rápidos olhares, os momentos de confusão e  até os mal entendidos. Simplismente amo. Porque?  Porque amo como ama o amor, e não conheço nenhuma outra razão para amar senão, amar.

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